Versão topo de linha do sedã 'quadradão' é vendida a partir de R$ 41,6 mil.
Com atraente relação custo-benefício, o modelo é um 'Belo Antonio' às avessas.
Quase 40 anos depois de o Simca Chambord ganhar o apelido de "Belo Antonio", o Renault Logan chegou ao mercado com características totalmente opostas. O "carinhoso" apelido do Simca era uma alusão ao clássico do Cinema estrelado por Marcello Mastroianni, no qual o bem apessoado ator italiano não correspondia às expectativas sexuais femininas.
Como o célebre personagem, o modelo da década de 60 era bonitão, mas o motor V8 de apenas 84 cv decepcionava em ação.
Com o Logan ocorre o inverso: o sedã não cativa nem um pouco pela aparência, mas surpreende pelas qualidades funcionais. É uma espécie de "Belo Antonio" às avessas.
Lançado há um ano com a difícil tarefa de levantar as minguadas vendas da Renault no Brasil, o Logan não sentiu o peso da responsabilidade.
Ao lado do primo menor, o hatch Sandero, conseguiu recolocar a montadora de origem
Até a primeira metade de julho, foram vendidas 20.717 unidades do modelo, que ocupa o quarto lugar entre os sedãs pequenos. O Logan, porém, só é classificado como pequeno por causa do preço (a partir de R$ 30,3 mil), pois rivaliza com os sedãs médios em tamanho. Para efeito de comparação com os concorrentes diretos, tem 2,63 metros de entreeixos – bem mais que os 2,37 m do Siena; 2,44 m do Prisma; e 2,49 m do Fiesta Sedan. E o tamanho do entreeixos é diretamente proporcional ao espaço interno, justamente o ponto forte do Logan, que leva cinco pessoas adultas sem apertos. A amplitude do banco traseiro surpreende, sobra espaço para pernas, ombros e cabeça. Sem falar no porta-malas, que tem incríveis 510 litros de capacidade, sendo maior que o dos médios Toyota Corolla (470 litros) e do Honda Civic (apenas 340 litros).
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